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Fiquei curioso, admito. Não ligo muito a best-sellers mas este prometia ter algum interesse. Como tenho um certo pavor de andar de avião, e muita dificuldade em concentrar-me naquilo que estou a ler, achei que era bom optar por um livro que fosse empolgante. Afinal, não é bem assim. Pensava que ia encontrar um daqueles policiais em que não se consegue parar de ler e, afinal, dentro do género, achei que o livro é bastente simples e pouco comercial. Mas a história é cheia de interesse e a forma como é contada também. Basicamente, trata-se de uma rapariga que viaja de comboio diariamente e as suas observações, em particular de uma casa que se vê a partir do comboio. Mas tudo é sempre contado de uma perspetiva manhã/noite e, a partir de certa altura, por mais do que um personagem.
Não me levem a mal mas é uma típica leitura de dona de casa (e o mundo daqueles personagens esgota-se neles próprios, sem que nada dali sirva para reflexões que, mesmo assim, há quem garanta que o livro permite). Mas está tão bem planeado, tão simples e despretensioso que é uma leitura absolutamente recomendada para umas boas horas de entretenimento.
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