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Acabei de saber que morreu Guilherme de Melo. Há anos que não o sabia nada dele mas, curiosamente, ainda hoje tinha estado a falar dele. Os seus livros marcaram a minha adolescência. Lembro-me de ter devorado O Que Houver de Morrer, tendo ficado toda a noite a ler. Lembro-me de lhe ter escrito, embora nunca tenha enviado a carta. Lembro-me da sua coragem, a qual era maior e melhor que os livros, sem dúvida, mas que os tornava muitissímo respeitáveis. A Sombra dos Dias, uma biografia, é um exemplo de coragem espantoso. Pode não ser uma perda que se vá notar na literatura portuguesa mas é uma perda que sinto pessoalmente.
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