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Às vezes percorro a minha estante à procura de um livro que ainda não vou ler. Isto é, vou-me sentar no sofá, só tenho uns minutos, mas apetece-me folhear um livro. Mais para explorá-lo do que para lê-lo. Por isso, há uns dias, seguindo esta lógica peguei neste O Corpo Enquanto Arte de Don DeLillo. Não o ia ler mas li-o. Primeiro porque é bem pequeno Confesso, não custou muito. Mas, principalmente, porque é altamente intrigante e, até, comovente. A princípio parece que estamos a ler o guião para um filme, tal a abundância de pormenores sobre gestos e movimentos. Mas depois, à medida que o indefinível desta história se vai desenvolvendo, começamos a entrar, até demais, na mente de uma mulher e de um personagem que nunca percebemos se é real ou não. Lembrei-me muito de Bergman e do seu Persona.
Tenho andado a olhar com vontade para o novo livro de DeLillo, Submundo, que está nas livrarias e tem sido bastante falado. Depois desta introdução, já não tenho dúvidas, vou lê-lo.
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