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Como vou ter uns diazinhos de férias para a semana, e o David Copperfield é demasiado grande para levar comigo, andei pela minha estante há procura de algo mais fácil de transportar (o Kindle também vai - nesse ando a ler as 650 páginas do Liberdade do Franzen, mas aí o tamanho nunca interessa, está sempre no ponto). Ora, deparei-me com este Correr com Tesouras que já não me lembro quando comprei mas sei que estava, na altura, muito entusiasmado. Às vezes acontece, não se leem os livros logo na altura e vão ficando esquecidos. Foi o que aconteceu com este. Então peguei-lhe e comecei a ler. A ideia era ler 10 ou 20 páginas, só para perceber se o queria mesmo ler nas férias. Bom, acabei por ler 240 quase sem parar (tem 280, mas já estava mesmo com sono). Isto parece bom, certo? Certo, parece, mas não é. Li assim porque queria mesmo ler este livro mas percebi, ao fim de pouco tempo, que se o largasse nunca mais lhe pegava. Agora, como só faltam 40 páginas para terminar, claro que o vou fazer.

O livro é uma espécie de biografia de um rapaz com 12 anos e uma famíla, ou melhor, duas famílias altamente disfuncionais. Parece que a coisa é real e, por isso, suponho que tenha sido esse o factor de sucesso do livro. Não sei. Literariamente é pobre, mas isso até se podia desculpar se a história fosse realmente interessante. Claro que prende um bocado, apetece ficar a saber como se vai safando este pobre Augusten. Mas descobri depois que até há um filme e, se calhar, valia mais… Reconheço que não tenho paciência para estes livros tão “light” e que não são capazes de mover-se com a profundidade que os personagens até mereceriam. Para quem gosta, suponho que deve ser bastante divertido. Ri-me bastantes vezes. E também é bastante visual. Felizmente, foi uma leitura tão rápida que nem chateou.

 

Atualização: Já li as restantes 40 páginas. No final, tal como nos filmes, aparece uma breve descrição do que aconteceu a cada uma das personagens. O que aumenta ainda mais a falta de profundidade desta história enquanto livro. 

 

Entretanto, lá voltei à estante. Ainda lá tenho um V. S. Naipaul por ler. É desta. E vai ser bom!

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