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Certos livros leem-se mais por obrigação do que por convicção mas, felizmente, no caso dos grandes clássicos, isso é quase sempre sinónimo de uma grande experiência. É difícil ler algo como este Guerra e Paz e não ficar impressionado. Desde logo, pelo rigor da reconstituição, o trabalho minucioso de construção de personagens e situações, a profundidade geral que se sente a cada passagem
Quem leu os meus outros posts sobre Tolstói sabe que eu nem sempre me senti convencido com ele. Tenho, evidentemente, o maior respeito pela sua obra, mas senti durante muito tempo que não era para mim. Até que cheguei à Karenina e tive que me render, mais do que render, ajoelhar. Com Guerra e Paz faço uma vénia profunda, mas volto um pouco à minha posição inicial. Dar-lhe-ia nota 20 se estivessemos a falar da qualidade, mas a minha sensação subjetiva não é assim tão boa. Sinto-me recompensado, mas também sinto que sofri bastante - são 4 volumes - para chegar ao fim.
Mas sim, é uma obra-prima, das maiores de sempre.
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