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Há quanto tempo eu andava para ler Stephen Zweig! E, na verdade, acho que não podia ter tido melhor introdução. Esta pequena novela é também uma pequena maravilha, uma enorme demonstração de concisão e de capacidade de criar uma atmosfera com pequenos elementos. No fundo, é uma pequena história sobre um episódio numa viagem de barco. No entanto, Zweig consegue incluir nela o fascínio do xadrez sem transformar isso em algo ilegível para não especialistas (um dos momentos mais exasperantes da minha história pessoal de leituras está nas páginas que Samuel Beckett escreveu sobre este jogo - e Beckett é um génio). Mas o xadrez é pretexto para um intenso relato sobre as atividades da Gestapo na Áustria e sobre a forma como ela interrogava "suspeitos".
Lê-se de uma vez, mas palpita-me que dura para sempre.
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