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Mais um texto comemorativo dos 5 anos do pedrices.
Desta vez deixo aqui um texto sobre uma das minhas maiores paixões, da qual acho que nunca falei – os Açores, em particular, o Pico. Não confundir com o Pico, o cão que, sim, tem esse nome por causa da ilha que, por acaso, também é nome de uma gata que tive. Confuso? Pois, acredito, mas é mesmo assim. Há muitos anos, tive a sorte de a minha turma do secundário ter sido escolhida para fazer um intercâmbio com uma escola açoriana, do Pico. Durante uma semana eles vieram cá e ficaram nas nossas casas, durante outra semana nós fomos lá e ficámos nas casas deles. Foi uma experiência incrível, cheia de emoções próprias da adolescência. No meu caso, ficou para sempre. Fui ao Pico nesse ano e já lá voltei várias vezes. No total, estive nos Açores 5 vezes (curiosa esta insistência do número 5 aqui) e só me falta visitar Santa Maria.
Não vou escrever muito mais sobre essa experiência porque me levaria a caminhos de demasiada saudade, talvez de algum sofrimento. Mas não posso permitir que o meu blog não tenha imagens dos Açores. Porque na altura não havia ainda as facilidades do digital vou só pôr aqui fotos da última viagem. Por isso, apresento-vos a minha última viagem aos Açores (2009):
Itinerário:
Lisboa – Horta (Faial) – Flores – Corvo – Horta (Faial) – Pico
Quando se chega ao Faial, é possível ver o Pico ao longe. Ele estava assim quando cheguei. O interessante aqui é poder ver-se o topo, o Piquinho, um sinal de que o visitante é bem vindo. Eu iria apanhar logo a seguir o avião para as Flores, o que me custou bastante porque me apetecia ir para o Pico de imediato. Mas, mesmo assim, ele saudou-me, aparecendo, como sempre fez nas 5 vezes que lá estive. O Pico nem sempre é fácil de ver e há quem passe dias nas ilhas sem que as nuvens o revelem uma vez que seja.
Prossegui então a viagem para as Flores. A ilha que eu mais queria conhecer e que só ao fim de 15 anos consegui, finalmente, visitar. Não tenho uma foto que lhe faça justiça, nem acredito que alguém possa ter.
Quem vai às Flores, dificilmente resiste a um salto ao Corvo, a ilha minúscula que, no entanto, tem um dos maiores tesouros dos Açores, o Caldeirão. Não tive foi a sorte de o ver sem nuvens...
A ilha seguinte foi o Faial. Aqui o destaque é óbvio - o Vulcão dos Capelinhos. Desta vez com a novidade, para mim, de ter um museu (debaixo da terra - aquitetonicamente exemplar) fantástico.
Finalmente, o Pico, a minha paixão eterna. Deixo-o falar por si.
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