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Não sou muito dado à poesia. Não é que não goste, simplesmente não "pratico". Mas há poemas que valem bem por um livro inteiro.
Decidi há uns dias colocar na minha mesa-de-cabeceira (ainda é assim que se escreve? Esta é a parte mais difícil do acordo ortográfico…) um livro de poesia. A ideia é, ao mesmo tempo que leio os outros, tirar sempre uns minutos para ler um poema, apenas um. Mas lê-lo mais do que uma vez, saboreando-o. Um dos problemas que encontro na minha relação com a poesia talvez seja esse, o da pressa de chegar a algum lado, a que estou habituado devido às outras coisas que leio.
Daí esta regra - um poema por dia. Ler várias vezes. Saborear.
Não tenho uma escolha alargada, a minha secção de poesia é assustadoramente pobre. Mas um que por lá anda, e que nunca li, é uma recolha de poemas da Sophia de Mello Breyner Andresen, de quem tenho as melhores recordações, no que à poesia diz respeito.
Posto isto, inaugura-se aqui, hoje, uma nova secção do Pedrices, chamada "Poema de ontem à noite". Serve para partilhar poemas que, nestas leituras noturnas me tenham impressionado particularmente.
A conferir no próximo post.
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