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Como este ano quase não houve posts, fica aqui a lista dos meus destaques de 2016
Em Busca do Carneiro Selvagem e Dança, Dança, Dança - finalmente, reencontrei o Murakami de que mais gosto. Estes dois livros foram leituras compulsivas, cheias de encanto e entusiasmo
A Sala de Vidro, de Simon Mawer - Uma casa que é uma personagem, a arquitetura como protagonista. A Europa a ficar feia e uma casa que assiste a tudo. O meu grande livro de 2016.
Crónicas do Mal de Amor, de Elena Ferrante - não se sai inteiro da escrita desta senhora. Até me sinto intimidado para me lançar nos outros livros. Mas fica marcado o encontro para 2017.
Hotel Sunrise, de Victoria Hislop - uma surpresa enorme. Um livro que me serviu de introdução ao Chipre para onde viajei este ano (junto com a Grécia, claro). E foi realmente a melhor leitura que podia ter feito. Estava à espera de literatura completamente light e saí rendido ao talento para cruzar a ficção com a história de um país.
Os Sonâmbulos, de Cristopher Clark - melhor livro que já li sobre a 1ª Guerra Mundial. Pormenorizado, intenso, compulsivo. E capaz de mudar a visão que me habituei a ter sobre o conflito.
Cidade Aberta, de Teju Cole - se soubesse escrever assim, este é o livro que eu escrevia. Isto é que é divagar e ter mesmo o que contar.
Mas este ano também me trouxe o Netflix e uma “série de séries” que vi de fio a pavio com imenso entusiasmo:
Orange is the New Black - a vida numa prisão feminina, cheia de peripécias. Está a ficar cada vez mais negra, de temporada para temporada, e cada vez mais interessante.
How I Met Your Mother - sim, sim, é uma série cheia de parvoíces. Mas encanta-me as estratégias narrativas que desafiam e baralham. Fica a impressão de que não sabem contar uma história de forma linear, e isso é o melhor.
Suits - esta bateu mesmo. Nem sei bem porquê mas há personagens fascinantes e uma intriga ao estilo escritório de advogados que é muito mais sofisticada que aquilo que estava habituado.
OA - estreou há poucas semanas. Ainda só tem uma temporada. Mas gostei tanto, tanto, que nem sei explicar.
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