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Eu devia parar para escrever um post sério sobre este livro, não era? Mas não consigo. A cabeça ainda anda às voltas e não é fácil assentar ideias. A história até pode ser parva e pouco sustentada e, no entanto, não são assim, muitas vezes, as grandes metáforas? Agitar, sacudir, chocar, são as imagens de marca de Houllebecq, mas não é isso o que mais dá gozo na literatura que rompe com o óbvio e nos empurra contra as fronteiras, que nos incomoda? Houvesse mais livros assim e, se calhar, tinhamos temas muito mais interessantes para conversar. Não gostei de quase nada, não achei grande parte daquilo verosímil, mas os livros de Houellebecq ficam-me no sangue, e este ainda está a ferver.
P.S. A edição portuguesa já saíu, chama-se Submissão.
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