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Olímpia é outro dos destinos essenciais da Grécia e, claro, um dos pontos mais desejados da viagem. Por causa do tempo e das voltas que foi preciso dar para ver Bassae, Olímpia foi vista em dois momentos: um dia, à noite, quase a fechar, foi para ver o museu, e o dia seguinte foi para voltar e ver o sítio.
Primeira conclusão: é impressionante e frustrante. Depois de ver um templo quase todo em pé e de, em muitos outros locais, ter visto a forma como se vai tentando reconstruir ou, pelo menos, dar uma ideia de como as coisas eram, nomeadamente colocando as colunas em pé, é estranho ver a opção em Olímpia, onde pouco está em pé e onde o templo de Zeus, o maior templo da antiguidade é um conjunto de pedras pelo chão.
Claro que isto é também um confronto bastante interessante sobre as opções que se podem fazer em matéria de arqueologia e de conservação do património. Nada como ver ao vivo quase todas as experiências, sim, porque na Grécia fica-se com a sensação de que tudo já foi tentado. E se há reconstruções muito duvidosas, também há magníficos trabalhos de restauro e, noutros casos, um simples abandono que pode ser tão significativo como um grande trabalho de restauro. Considerações à parte, o que chateia em Olímpia é que, pela primeira vez na Grécia, o sítio é grande, enorme, mas plano. Normalmente, a paisagem é parte do deslumbramento. Aqui não há disso, há um passeio pelas ruínas que, sem deixarem de ser fascinantes, não me parecem as mais sedutoras da Grécia, depois de tudo o que já vi.
Achar menos interessante não significa, porém, que não seja uma visita indispensável. Se fosse preciso mais, haveria sempre o museu, magnífico e imperdível.
E, claro, o estádio dos jogos olímpicos, o original.
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