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Véspera de viagem, uma corrida à estante à procura de um livro pequeno e leve (no peso, não no conteúdo). Encontrar o Philip Roth e parar de procurar - Roth é garantido, é esta a minha companhia para a viagem.
Foi assim que levei comigo este livro que, na edição portuguesa, se chama O Animal Moribundo. Bom, só não foi boa escolha no sentido de que a leitura acabou por ser tão compulsiva que, no final de uma viagem de avião entre Lisboa e Marselha, já estava praticamente lido.
The Dying Animal é mais um Roth sobre o envelhecimento, ou sobre um homem bastante velho, bastante sexual e bastante capaz ainda. No fundo, parece às vezes que Roth está sempre a escrever o mesmo livro. Porém, não sei como consegue mas essa impressão acaba logo ao fim de poucas páginas. Parece que há sempre ângulos novos, situações inesperadas, reflexões que vão ainda mais fundo. Sim, Roth é garantia de um bom livro.
Já agora, na edição portuguesa, este livro chama-se O Animal Moribundo, mas lê-lo no original é ainda melhor, pois claro.
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