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Cheguei ao aeroporto de Atenas com um objetivo bem claro: pegar imediatamente num carro e ir para o Cabo Sounion, na ponta da Ática para conseguir ver o Templo de Poseidon que, segundo se diz, é um dos locais mais visitados da Grécia. Para além disso, desde a primeira vez que fui à Grécia, há 3 anos, este era um dos sítios que mais queria conhecer. Havia alguma urgência porque um dos destaques é o pôr do sol.
O interesse do cabo tem a ver com dois aspetos: a paisagem deslumbrante - a forma como a terra termina e se podem ver várias ilhas, e o magnífico templo de Poseidon, o deus do mar. Estando no local percebe-se o quanto faz sentido este templo, a este deus, ser neste sítio.
Aliás, isso não surpreende, tenho visto nestas viagens a forma como os gregos escolhiam os sítios onde colocavam os templos. E mesmo que a paisagem se tenha modificado, mais de 2000 anos depois, percebe-se bem que a localização era tudo.
Portanto, ali, "onde a terra acaba e o mar começa", bem na outra ponta do "nosso" mediterrâneo, encontra-se este magnífico sítio arqueológico com o rara sorte de o ter apanhado num dia em que os visitantes eram muito poucos.
Confesso que acabei por não ficar para ver o tal pôr do sol. Ainda tinha que conduzir até perto de Atenas, onde iria passar a noite, e queria fazer o caminho de dia para poder ver. Mas o apelo do mar acabou por ser mais forte e, mesmo sendo 8 da noite, lá dei o primeiro mergulho do ano no mediterrâneo. Pelos vistos, Poseidon manteve a água a uma temperatura bem acolhedora.
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