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In A Caverna, de José Saramago:

Um exemplo de como o autor, brincando com a linguagem, brinca consigo próprio. 

 

 

Já agora, Achado é o nome de um cão :)

 

Tirei esta ideia de fotografar o livro do blog numadeletra, espero que me perdoes ;)

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Epifania

Isto é tão bom que até dói!

Eu bem que tinha estranhado… O alinhamento dos Cure em Bilabo tinha lá uma sequência incial - Three Imaginary Boys, Fire In Cairo, Boys Don't Cry - que parecia não fazer sentido. Ainda por cima, esta última voltava a ser cantada no fim.

E agora descobri. Houve um problema técnico e o Robert improvisou fazendo tocando estas três músicas para entreter o pessoal. Só o Robert e a guitarra, raro e lindo!

Tudo aqui, incluindo o Robert a tentar explicar em espanhol o que se passava:

http://www.youtube.com/watch?v=GqKhp7WISV8

Claro que ele teve que dizer "that's why it's The Cure and not Robert Smith" quando foi buscar o resto da banda- a ironia…

Já agora, esta abertura de concerto com o Open é definitivamente a melhor possível. Por muito que eu goste da Plainsong que tivemos em Lisboa.

Também podem usar este para ouvir só as três acústicas. E não parem antes de chegar ao Boys Don't Cry!

http://www.youtube.com/watch?v=MTrYct84Y70

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Completamente por acaso acabei por ler dois livros que, no final, acabaram por ter a mesma função, embora de áreas diferentes...

Uma Pequena História do Mundo, E. H. Gombrich

Gombrich é o autor de uma magnífica Histíoria da Arte. Um daqueles livros que nos marcam profundamente e que fazem com que a nossa visão sobre certas coisas nunca mais seja a mesma.

Este livro foi escrito para crianças e creio que pode ter precisamente o mesmo efeito que a história da arte. No entanto, já o li um bocado tarde demais. Mas o que é curioso é que funciona também para adultos. Apesar de eu saber quase tudo o que ali está, é raro ver tudo junto e contado como uma história contínua. Por isso, acabei por adorar ler este resumo da história do mundo.

 

Elementos Básicos de Filosofia, de Nigel Warburton

Li-o numa tarde, de forma ligeira e descontraída. Porque a filosofia não tem que ser apresentada como se fosse matéria difícil, complicada e só ao alcance de quem seja especialista na matéria.

Para quem quer aprofundar conhecimentos, não serve. Para quem quiser uma introdução aos problemas da disciplina é o ideal. Quem está entre uma coisa e outra e, como eu, precisa de um resumo de vez em quando, também é muito útil.

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Que este livro deve ser lido, não há dúvida. De preferência em relativamente tenra idade.

Que lê-lo hoje continua a apresentar lições valiosas, também não duvido.

Que ter lido O Estrangeiro quando era adolescente e só agora voltar a Camus é imperdoável, lá isso é.

Mas faltaria à verdade se não confessasse que Camus me aborrece imenso. É bom, é mesmo bom... mas há ali algo que me deixa profundamente entediado.

É pena.

Mas vou continuar a lê-lo.

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Não quero fazer publicidade mas esta referência é justa: então não é que a Wook me enviou um vale de 15 € para comprar um ebook? E assim, finalmente comprei A Questão Finkler que ando para ler comprar desde que saíu. Não paguei NADA!

 

Obrigado!

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The Cure no Optimus Alive 2012

Pronto… aconteceu… Aquilo que eu julgava irrepetível voltou a acontecer. Como se, afinal, a água pudesse correr duas vezes por baixo da mesma ponte, os Cure deram no Optimus Alive um concerto tão bom como o do Atlântico, em nome próprio, em 2008.

Antes de mais, deixem-me esclarecer: não há grande coisa de objetividade nesta opinião. Não há nada, para mim, que se compare a Cure, em termos musicais (deixemos a música "clássica" de fora disto, ok?). Por isso, assumindo a parcialidade, aqui fica a minha impressão sobre o concerto.

Ao contrário do que eu pensei e escrevi aqui, o alinhamento não foi o Open - End (o que tem o seu quê de positivo porque começar com um “I really don’t know what I’m doing here, I really think I should have gone to bed tonight” e terminar com “Stop loving me, I am none of these things” deixa sempre um certo desconforto, embora seja exatamente isso que torna a música deles tão especial para mim). Mas teve surpresas e momentos inéditos nesta digressão.

Tudo começou com Plainsong, uma das músicas mais atmosféricas dos The Cure, e uma das que melhor mostra aquilo que eles são. E, em especial, o que são ao vivo. Com passagem direta para um clássico, e uma das músicas mais intensas, Pictures of You. Estava montada a atomosfera, era um concerto de Cure. Esqueçam a parte saltar, gritar, cantar. Há tudo isso, claro. Mas essa não é essência de um concerto deles. Concertos que duram 3 horas vivem de muito mais do que isso.  Mas afinal, era também um festival e, portanto, havia que dar alguns brindes ao público menos conhecedor. Depois dessa introdução belíssima começou a parte mais festivaleira com Lullaby, na melhor interpretação que já vi (o youtube tem lá um vídeo da RTP que mostra). O Robert está numa forma invejável. A banda toca magistralmente e a voz está ao mais alto nível (embora o som tenha tido problemas que às vezes faziam com que não se ouvisse). O primeiro grande momento a nível pessoal foi com High, isto porque foi a primeira vez que a ouvi ao vivo e, ao longo dos anos fui começando a gostar mais e mais desta pequena pérola. The End of the World foi, na minha opinião, a primeira das dispensáveis. De qualquer forma, funciona relativamente bem ao vivo e tenho impressão que o Robert gosta mesmo de a cantar. Lovesong é outro clássico, uma canção intemporal e sempre muito bem recebida. E depois foi a minha outra estreia da noite - Mint Car. Já aqui o disse e repito: é uma música parvinha mas irresistível, e eu estava louco para poder cantar isto: 

(…) I'm so happy I could scream

And there's nowhere else in the world I rather be

Here with you it's perfect

It's all I ever wanted

(…)

I really don't thing it gets any better than this

Bom esta última frase não é bem verdade. Eu esperava que ficasse muito melhor. Aliás, eu ainda estava à espera que se passasse à fase seguinte… Mas ainda não. Push, In Between Days e Just Like Heaven deram continuidade ao alinhamento festivaleiro e serviram para se perceber porque é que uma banda tão antiga ainda faz sensação neste tipo de eventos. São músicas irresistíveis.

Mas os Cure sabem bem que o seu público não está lá só para ouvir aquilo. E que há uma outra faceta da banda, a mais intensa, a mais interessante, aquela que faz com que a música deles seja o que é. Já tinhamos tido a introdução com Plainsong mas, agora, tinha chegado o momento: From the Edge of the Deep Green Sea (é só a música da minha vida) - Trust (se esta música não existisse talvez eu não tivesse estado neste e nos outros concertos, foi com ela que comecei a interessar-me por eles) - Want (I want blood instead of rain…), uma sequência em que os festivaleiros começaram a ir embora e os Cure começaram a agigantar-se, musicalmente falando. E estas não são ainda as melhores. Porque o alinhamento está construído para ir dando para toda a gente. Por isso, depois destes momentos mais instrospetivos, a música voltou a ser mais popular. The Hungry Ghost, Wrong Number (porque é que eles insistem em tocar isto?...), Bananafishbones (outra estreia para mim… não pensei que soasse tão bem ao vivo, mas era dispensável), The Walk (outro clássico, numa versão um pouco diferente mas que resulta bem), Sleep When I'm Dead (ok, pronto, também não era preciso, mas aceita-se), Friday I'm in Love (tenho mesmo que levar com ela, não é? Pronto, ok, ao vivo também salto e fico sempre surpreendido por saber a letra quase toda… Mas porquê? Eu quase nunca ouço isto…), Doing the Unstuck (um dos momentos menos inspirados do Wish, mas não é má para tocar ao vivo). E pronto, chega de festival, voltemos à música a sério - Play for Today (público fraquinho, fraquinho… num dos raros casos em que se canta um oooohhh, ooooohhhh, mas é só para quem sabe), A Forest (as décadas passam mas esta música é eterna), Primary (the more we grow, the less we show. Não, não é verdade, no caso deles) , One Hundred Years (it doesn't matter if we all die…), Disintegration (quando vejo o Robert num palco a cantar algo como: now that I know that I'm breaking to pieces, I'll pull out my heart, and I'll feed it to anyone… crocodiles cry for the love of the crowd, há algo que se quebra dentro de mim), uma sequência para os fãs de sempre, uma sequência arrasadora para quem gosta de Cure. Acho, aliás, que nunca se devia tocar nada a seguir ao Disintegration. É mesmo preciso um intervalo (ou como se diz no FTEOTDGS - I wish I could just stop, I know another moment will break my heart)

E pronto, concerto fechado, vamos aos encores.

Felizmente, tivemos direito ao The Same Deep Water as You. Para mim, o momento mais belo e intenso do concerto (I will kiss you forever, on nights like this).

O segundo encore também foi popular mas com êxitos mais antigos. Por esta altura, ainda mais festivaleiros tinham ido embora, por isso, já estava muito mais lá à frente. Mais uma estreia para mim -Dressing Up, que confrmou novamente o grande momento do Robert (e íamos com quase 3 horas de concerto). The Lovecats, The Caterpillar (haverá música mais fantástica que esta, no lado mais "divertido" dos Cure?), Just One Kiss (uma pérola antiga que eu tinha esquecido e que foi recuperada nesta digressão), Close to Me (Robert, Robert, é quando danças assim que tudo aquilo que és como ícone se revela, e eu percebo quão fundo a tua imagem está em mim), Let's Go to Bed (por esta altura o Robert já não parece o mesmo músico introvertido; continua a parecer tímido, mas está claramente a festejar connosco), Why Can't I be You? (quando se chega aqui já parece que estamos numa festa privada de velhos amigos).

E, de repente, aconteceu algo que eu nunca vi: o Robert começa a falar com o público, mas mesmo a sério, a perguntar se queriam ouvir uma "slow song ou uma fast song". Foi mais ou menos assim:

- Do you want a slow song?

(público grita)

- Or a fast song?

(público grita ainda mais)

- Just in case I misunderstood, a slow song?

(público grita)

- Or a fast song?

(público grita ainda mais… a fast song gannhou mas...

Or a fast song and a slow song?

(e, pronto, parece que toda a gente optou por esta)

Quem está habituado aos Cure ao vivo sabe que isto não é normal. O Robert é bastante introvertido e uma momento como este, para mim, é completamente inédito. E não ficou por aqui. Ainda explicou que iriam então tocar uma "fast song" e que o mais "slow" ficava para depois. Quem quisesse sair depois desta "fast" que estivesse à vontade. E então, como em quase todos os concertos, tocaram Boy Don't Cry para  a loucura geral e final do concerto normal…

Mas depois voltaram ao palco. E, pelos vistos, tiveram dificuldade em selecionar a tal "slow" song. E recompensaram quem ainda ali estava com uma canção tirada do fundo do baú, a espetacular 10:15 Saturday. E, como se já não bastasse, tocaram outro clássico pela primeira vez nesta digressão - Killing Another  (música inspirada em O Estrangeiro de Camus, autor sobre o qual, por acaso,  tenho um post para colocar aqui no pedrices).

E acabou. Tal como em 2008, 3 horas de concerto. Uma banda com uma forma notável, num concerto muito acima daquilo que eu poderia ter imaginado. Já vi os Cure duas vezes em festivais e vi-os também no Atlântico. Amei cada concerto com toda a devoção que tenho pelos Cure. Mas não há qualquer comparação possível entre os festivais e o concerto do Atlântico. Até agora! É que este foi tão bom como esse. E o que é melhor: é que em 2008 e em 2012, os Cure estão muito melhores e muito mais em forma do que estavam há 10 anos. Por isso, continuo à espera de os voltar a ver. E a ver se é dessa que vejo o The Figurehead ao vivo.

Drip, drip, drip…….

Resumo do alinhamento para quem não tiver paciência para o texto:

 

1- Plainsong

2- Pictures of You

3- Lullaby

4- High

5- The End of the World

6- Lovesong

7- Mint Car

8- Push

9- In Between Days

10- Just Like Heaven

11- From the Edge of the Deep Green Sea

12- Trust

13- Want

14- The Hungry Ghost

15- Wrong Number

16- Bananafishbones

17- The Walk

18- Sleep When I’m Dead

19- Friday I’m in Love

20- Doing the Unstuck

21- Play for Today

22- A Forest

23- Primary

24- One Hundred Years

25- Disintegration

Encore 1

26- The Same Deep Water as You

Encore 2

27- Dressing Up

28- The Lovecats

29- The Caterpillar

30- Just One Kiss

31- Close to Me

32- Let’s Go to Bed

33- Why Can’t I Be You?

34- Boys Don’t Cry

Encore 3

35- 10:15 Saturday Night

36- Killing an Arab

 

E um apontamento pessoal. Os alinhamentos dos outros 3 concertos que vi de Cure:

7/8/1998 - Sudoeste

Shake Dog Shake

Fascination Street

A Strange Day

One Hundred Years

Kyoto Song

Pictures Of You

Just Like Heaven

Sinking

Lullaby

Wrong Number

Never Enough

Inbetween Days

From The Edge Of The Deep Green Sea

Cut

Disintegration,

E1: Friday I'm In Love, Boys Don't Cry, A Forest, 10.15 Saturday Night, Killing An Arab

 

4/8/2002 - Sudoeste

Out Of This World

Watching Me Fall

Want

Plainsong

Open

Trust

The Kiss

Shake Dog Shake

From The Edge Of The Deep Green Sea

End

Siamese Twins

One Hundred Years

39

Bloodflowers,

E1: Three Imaginary Boys, M, Play For Today, A Forest,

E2: Lovesong, Inbetween Days, Just Like Heaven, Boys Don't Cry

 

 

8/2/2008 - Lisboa, Pav. Atlântico

Plainsong

Prayers For Rain

A Strange Day

Alt.End

The Blood

The End Of The World

Lovesong

A Boy I Never Knew

Pictures Of You

Lullaby

From The Edge Of The Deep Green Sea

Kyoto Song

The Only One

The Walk

Push

Friday I'm In Love

Inbetween Days

Just Like Heaven

Primary

Never Enough

Wrong Number

One Hundred Years

Disintegration,

E1: At Night, M, Play For Today, A Forest,

E2: The Lovecats, Let's Go To Bed, Freakshow, Close To Me, Why Can't I Be You?,

E3: Boys Don't Cry, Jumping Someone Else's Train, Grinding Halt, 10:15 Saturday Night, Killing An Arab

 

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Pelos meus cálculos, e olhando para o que tem sido o alinhamento nos concertos dados até agora, deve ser mais ou menos isto que vamos ter no Sábado, no Optimus Alive (este é o alinhamento do concerto de dia 9 em Itália):

 

Open

High

The End Of The World

Lovesong

Sleep When I'm Dead

Mint Car

Friday I'm In Love

Doing The Unstuck

Play For Today

A Forest

Bananafishbones

Pictures Of You

Lullaby

The Caterpillar

The Walk

Push

Inbetween Days

Just Like Heaven

From The Edge Of The Deep Green Sea

Trust

Want

The Hungry Ghost

Wrong Number

One Hundred Years

End

 

E1: The Same Deep Water As You

E2: The Kiss, If Only Tonight We Could Sleep, Fight,

E3: Dressing Up, The Lovecats, Close To Me, Just One Kiss, Let's Go To Bed,Why Can't I Be You?,Boys Don't Cry

 

Todos os meus alinamentos de sonho (e os reais estão sempre bem longe) têm o Open a abrir e o End a fechar. Por isso, se assim for, já fico bem contente :)

 

Em relação aos encores, aí é que tem havido grandes variações. Por isso, a ver/ouvir...

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Como se pode ver, continuo na minha rota da antiguidade greco-romana. Depois de Eu, Cláudio, parti logo para o segundo volume que é ainda mais denso e detalhado do que o primeiro. Em termos de historiografia é, de facto, um livro espantoso. Mas, em termos literários, este segundo volume não é tão bom como o primeiro. Talvez Robert Graves entre demasiado em detalhes que ficam bem numa obra de outro tipo mas que, num romance, se tornam cansativos.

De qualquer forma, este é o livro a ler para se conhecer o imperador Cláudio, é aqui que finalmente se conta o seu "reinado". Mas há também o rei Herodes que alcança um protagonismo elevado. No início, aliás, Cláudio começa por contar a história de Herodes antes de entrar na sua própria história. O passado continua bem presente porque Cláudio aproveita todos os pretextos para contar e explicar o que vai acontecendo. Por isso, muito do "reinado" de Caligula também está neste livro. E mesmo Tibério e Augusto reaparecem frequentemente quando é preciso contextualizar algum acontecimento.

Os dois livros desta "série Cláudio" são um retrato prodigioso. De forma alguma são apenas um retrato do imperador Cláudio, ele é apenas o pretexto para contar a história das primeiras décadas da Roma imperial. Há imensos livros que contam histórias de Roma. Os de Steven Saylor, por exemplo, são muito interessantes. Mas isto que Robert Graves faz aqui é algo de extraordinário. Espanta-me o sucesso que os livros tiveram. É que é preciso estar muito interessado no tema para conseguir lê-los. Se bem que isso é muito mais verdade para o segundo livro. O primeiro é muito mais "fácil". E, portanto, não espanta que tenha tido muito mais sucesso.

No final do livro, a morte de Cláudio é contada através de textos de historiadores antigos (entre eles, Suetónio). E lendo estes textos percebe-se a profundidade do trabalho de Robert Graves.

Finalmente, um brinde, um texto de Séneca que eu nunca tinha encontrado em português mas que aparece no final deste livro como uma espécie de anexo. Trata-se do famoso Apocolocyntosis, uma sátira sobre Cláudio.

Depois de Cláudio virá Nero. Pelo que consegui apurar, o livro a ler talvez seja o Memórias de Agripina, de Pierre Grimal. Depois conto... 

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