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Este livro tem o melhor dos defeitos: é muito pequeno. É realmente o único aspeto em que ele deixa a desejar. De resto, é um daqueles romances em jeito de autobiografia em que conseguimos entrar dentro de um personagem e conhecê-lo. Trata-se da reconstituição de um breve trecho da vida de um homem às portas da morte devido a doença. As palavras são retiradas dos seus cadernos de apontamentos e são apenas pequenas histórias. Restos tão breves que parecem incapazes de sustentar tudo aquilo que fazem sentir. Um grande livro em muito poucas páginas.
Anda por aí uma nova edição que, por acaso, me fez ter vontade de ler esta que cá andava em casa há uns 14 anos. É incrível os tesouros que uma estante pode conter em segredo durante tanto tempo.
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