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Depois de aterrar, uma surpresa: o silêncio no aeroporto. Foi uma sensação estranha mas muito bem-vinda, em vez de música e imensa poluição visual, não. Nada disso, fui tranquilamente andando até à saída por corredores calmos e tranquilos. Só mesmo mais perto da zona mais movimentada é que havia confusão. Mesmo assim, e não obstante a moeda e a língua serem diferentes, foi super fácil apanhar o comboio para a cidade. Não demorei nem 1 minuto perceber como funcionava e para onde era. É claro que também me preparei... a informação que se consegue obter online é incrível. Há um site que mostra o percurso com fotos, com possibilidade de receber a informação por sms, e-mail, com indicação das emissões de CO2 que aquela viagem provoca, com imagens da estação. Enfim, uma organização irrepreensível que faz com que seja tudo muito mais fácil e rápido.

A viagem é rápida e confortável. 14 minutos até ao centro, à estação central. Já agora, é assim que se escreve Copenhaga... (a partir daqui as fotos já são minhas).

 A central station é bonita. Impressiona a dimensao humana do espaço, normalmente estes sitios sao muito diferentes e muito impessoais. A fria dinamarca é, afinal, acolhedora. Ainda não falei do frio, pois não? Pois, porque ao sair do comboio é que ele apareceu em força.

Continuando na logica do fácil de usar, foi sair da estacao e andar un pouco para se chegar ao posto de turismo, tão bem organizado como nunca vi. Não precisei de me ligar à net, tal era a quantidade de informação que podia ver em painéis tematicos, e havia folhetos para tudo.

 

Copenhaga é assim uma espécie de capital mundial das bicicletas. E percebe-se bem porquê. Já tinha visto algo parecido em Amesterdão. Já fiz umas férias em Paris sempre a andar de bicicleta. Mas isto ultrapassa tudo.

A cidade está completamente organizada de forma a que seja fácil e prático andar de bicicleta.

Há sítios para estacionar em todo o lado:

 

Mas a quantidade é tão grande que é impossível que chegue para todos. Por isso, deixam-se em qualquer lado. Lá não se prende a bicicleta a nada. Têm um trinco na roda de trás, prático é fácil. Basta usar o descanso e deixá-la. Aliás, nunca fica sozinha porque há de sempre haver muitas por perto. Junto às estações de metro ou comboio é ainda mais notório. Nesta foto pode ver-se que eles têm uma estrutura de dois andares. Ou seja, precisam de 2 andares para guardar as bicicletas e, mesmo assim, é difícil encontrar um espaço livre: 

 

Mas como é isto possível? Bom, o primeiro fator é evidente: a cidade é completamente plana. Por isso, não cansa andar de bicilcleta e é uma forma muito, muito rápida e prática de deslocação. A única coisa chata é que se para constantemente nos sinais. Sim, os sinais de trânsito são para todos (e são respeitados):
A foto seguinte é um bom exemplo de como se organiza uma rua por lá. A parte dos passeios, para peões, é quase sempre espaçoso. Depois, pode ver-se a pista para as bicicletas  e ainda o espaço para os carros e para o estacionamento destes. Esta rua é de sentido único. Mas nas ruas de dois sentidos há pista de bicicleta dos dois lados:

Normalmente, o espaço é mais que suficiente. E, em alguns casos, a pista ciclável é enorme (ainda bem porque me estavam sempre a ultrapassar). E convém porque, na verdade, nem todas as bicicletas são como as a que estamos habituados:

 

 

 

 

Bom, isto faz com que a experiência de andar em Copenhaga seja fantástica, rápida, prática. Não usei os transportes a não ser em ligação para o aeroporto e acabei por poupar algum dinheiro. Mas o principal foi a oportunidade de conhecer muito, muito mais do que seria expectável. Fui, facilmente, a bairros mais afastados do centro, aos quais nunca poderia ter ido se não fosse a facilidade da bicilcleta.

E este é um dos principais motivos para querer viver lá, claro...

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Quando me estava a aproximar de Copenhaga lembrei-me de uma viagem, já há muitos anos, aos Países Baixos. Nunca tinha visto um país tão bonito, visto de cima. Bom, esta zona não lhe fica nada atrás, especialmente por causa da ponte que liga a Dinamarca à Suécia e pelas impressionantes turbinas eólicas no meio do mar.

As imagens abaixo não são minhas, foram tiradas da net e vou usar para explicar.

 

A Dinamarca é composta por umas 400 ilhas, das quais cerca de 80 são habitadas. Copenhaga fica precisamente numa ilha, a Zelândia, já bem próxima da Suécia. Na imagem abaixo, Copenhaga fica na zona assinalada. Aquilo que se vê no mar é a ponte que liga a Dinamarca à Suécia.  

 

Se estivermos do lado dinamarquês, a ponte começa por ser um túnel que vai dar a uma ilha artificial onde começa então a ponte:

 

 

 

E como se não bastasse a ponte ainda há as turbinas eólicas no mar:

 

Bom, mas isto é porque eu realmente fico fascinado com pontes. Esta era a que eu mais queria ver ao vivo. Felizmente consegui a partir do avião. Já não correu tão bem quando subi a uma torre em Copenhaga, mas isso fica para depois...

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É oficial. Sinto-o desde criança e agora sei. Copenhaga é a cidade onde eu gostava de viver, sem dúvida.

 

Em breve, mais pormenores.

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