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Para ler na New Yorker, um conto do autor desse fantástico livro que é A Breve e Assombrosa Vida de Oscar Wao.
Li há uns dias A Breve e Assombrosa Vida de Oscar Wao, de Junot Díaz, e recomendo vivamente, em particular para aqueles que não têm grandes hábitos de leitura (é imensamente divertido, sem ser superficial). O livro é extraordinário, com personagens excelentemente caraterizadas e com histórias profundamente interessantes. Lembrei-me muito do Tigre Branco mas, neste caso, o país é a República Dominicana. A história centra-se em várias personagens e vai acompanhando as suas vidas ao longo do tempo. A escrita pode ser irritante ao início (especialmente pelas notas de rodapé), mas vai-se tornando cada vez mais ágil e brilhante.
Outra descoberta foi José Rodrigues Miguéis. Confesso que não o conhecia e a curiosidade vem da edição recente da troca de correspondência entre este escritor e Saramago. A verdade é que as temáticas são, para mim, desinteressantes. No entanto, estão tão bem escritas que se leem com um prazer inesperado. O livro de que falo é uma coletânea de contos, Lhea e outras histórias.
Finalmente, li O Complexo Portnoy. Já devo ter dito por aqui que o Philip Roth é, na minha opinião, um dos melhores escritores da atualidade. Não será neste livro que isso mais se nota, porém, para quem o acompanha é imperdível. Para quem nunca leu Roth, talvez não seja o melhor livro para começar. Isto porque há tanto sexo, depravação e obscenidade que se pode ficar com uma ideia um pouco desviada do que são as obras de Roth. Numa leitura mais a fundo, este deve ser o livro onde Roth vai mais longe na análise do que é a “maldição” de ser judeu.
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